Impacto científico

Publicações

  • Costa, Suellen, Sousa, Liliana, Padeiro, Rui (2022). Daily Mobility and Social Interactions Among Community-Dwelling Older Adults With Pet Dogs: A Scoping Review, Journal of Applied Gerontology, Online first.

Dogs are part of many people’s lives and are involved in interventions to improve the well-being of older adults in institutional settings. However, the literature on the impact of pet dogs on community-dwelling older adults is still relatively limited. This study mapped the impact of having a companion dog on the daily mobility and social interactions of community-dwelling older adults using a scoping review. Electronic databases were searched, and studies written in English, Portuguese, and Spanish that were published in a peer-reviewed journal were identified. After a careful review, 26 eligible studies were identified, and relevant findings were extracted. The main findings indicated that having a dog may promote or hinder daily mobility and social interactions and that having a dog is about routines and sharing affection. More research is needed to clarify what makes having a companion dog key to promoting active and healthy aging.

  • Cavalieri, Irene e Almeida, Helena (2018). Power, Empowerment and Social Participation. The building of a conceptual model. Proceedings 14th_International Conference on Social Sciences (ICSS_2018), 2-3 de mars 2018, Seminarhaus, Goethe-Universität, Campus Westend, Frankfurt . vol. 1, Pag. 124-134 ISBN: 9781642553987. Disponivel em https://lib.euser.org/14th_ICSS_2018._Proceedings_Book_Vol1_ISBN_9781642553987.pdf
  • Lacerda Magalhães, Rui e Almeida, Helena Neves (2018). The Role of Universities Sport in the Promotion of Social Equality and Integration. 16th International Conference on Social Sciences “ICSS XVI”, European Center for Science Education and Research, Paris 23 – 24 de november 2018. Conference Proceedings Book, pp. 458-473. ISBN 9788890970054. Available at: http://euser.org/icss16en/16th_ICSS_2018_Full_Text_Proceedings_ISBN_9788890970054.pdf?v=2 . Date accessed: 31 dec. 2018.
  • Henriques, Catarina e Almeida, Helena (2019). Desafios Sociais e Medidas de Governança: redefinição das responsabilidades sociais para o desenvolvimento local? In Alves, Dina et al. (org.). VIII Conferência Internacional Investigação, Práticas e Contextos em Educação 2019, Leiria: ESECS/IPL, pp. 38-45. ISBN 978-989-8797-29-2
  • Almeida, Helena and Proença, Sarah Karenine (2016). Arts, creativity and social intervention in the school environment. Connections and critical refections. British Journal of Education, Society & Behavioural Science 15(4): 1-8. Article no.BJESBS.25240. ISSN: 2278-0998 (Qualis B3)
  • Pedro Vaz Serra (2017), “Stakeholderse responsabilidade social: da abordagem conceptual à tipificação da ação, em contexto empresarial”, In Sara Borges e Virgínia Ferreira (org.), Atas do Congresso Internacional de Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo. Coimbra: Mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo, 93-105.
  • Joana Bastos, “Conceções e práticas inovadoras na inserção social pela qualificação e trabalho: o caso da IPSS SAOM”, In Sara Borges e Virgínia Ferreira (org.), Atas do Congresso Internacional de Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo. Coimbra: Mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo, 148-162
  • Sara Borges e Virgínia Ferreira (org.), Atas do Congresso Internacional de Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo. Coimbra: Mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo.
  • Almeida, Inês (2016-05-21), “O invisível que comunica. Empreendedorismo e impacto social na Fundação Casa Grande – Memorial do homem Kariri” in Ana silva Lopes Davi Médola, Maria do Carmo Silva Barbosa e Adriana Ferreira (org.), Anais do XVIII congresso de ciências da Comunicação na Região centro Oeste, 19 a 21 de maio de 2016, Comunicação e Educação: Caminhos integrados para um mundo em transformação. São Paulo: Intercom, 2016: Intercom e UFMS, 1-16.
  • Filipe Pinto (2012). Accountability nas ONGD – Conceito e Perspectivas, Tipologias e Prioridades. Revista Africana Studia  N º 18 Ética e Cooperação: Desafios de um Desenvolvimento Inclusivo (p.33-51).
  • Filipe Pinto (2012). Accountability nas ONGD – Priorização de Stakeholders: tarefa impossível ou imprescindível?. Mês do 3 º Sector. 6 ª Edição. http://a-3s.org/m3s/boletim2.html
  • Nélia Nobre. (Des)emprego e empreendedorismo: repensar as políticas públicas. Revista Configurações, n. 10, 2012.
  • Joana Bastos. O microcrédito como instrumento de combate à pobreza exclusão social, IS Working Papers, 2.ª Série, N.º 6,Porto, junho de 2013. http://www.isociologia.pt/App_Files/Documents/is-wp-ns-006_130630115304.pdf
  • Almeida, J. G; Albuquerque, C.. 2013. De Desempregados a Empreendedores: Percursos e Experiências.. ed. 1, ISBN: 978-972-8994-47-1. Viseu : Psicosoma.
  • Santos, E.; Ferreira, J. A; Almeida, J. G. 2014. Changing from Unemployed to Entrepreneur: Actions, Motives and Actors.. In Novas subjetividades: retratos de objetos emergentes., ed. E. Santos, J. A. Ferreira, R. N. Ganga, A. A. Silva, J. G. Almeida & V. M. Aires, 45 – 65. ISBN: 978-972-8994-66-2. Viseu: Psicosoma.
  • Silva, A. A; Almeida, J. G. 2014. Na sombra do empreendedorismo: a posição precária dos pequenos proprietários empresariais.. In Novas subjetividades: retratos de objetos emergentes, ed. E. Santos, J. A. Ferreira, R. N. Ganga, A. A. Silva, J. G. Almeida & V. M. Aires , 13 – 30. ISBN: 978-972-8994-66-2. Viseu: Psicosoma.
  • Almeida, J. G; Santos, E.; Albuquerque, C.; Ferreira, J. A. 2013. “Desemprego e Empreendedorismo: da ambiguidade da relação conceitual à eficácia das práticas de intervenção social,”, Plural – Revista de Ciências Sociais 20, 1: 31 – 56.

Livros

  • Joana Gomes de Almeida, Cristina Albuquerque e Clara Cruz Santos, De Desempregados a Empreendedores. Percursos e Experiências, PsicoSoma (no prelo)

Comunicações em encontros

  • Cavalieri, Irene e Almeida, Helena (2018). Power, Empowerment and Social Participation. The building of a conceptual model. Proceedings 14th_International Conference on Social Sciences (ICSS_2018), 2-3 de mars 2018, Seminarhaus, Goethe-Universität, Campus Westend, Frankfurt .

Resumo

Social intervention integrates multidisciplinary and participative concepts and practices that, in different areas contribute to social processes of empowerment, one of the intervention paradigms in contemporary society. The use of the term empowerment has been recurrent in the fields of psychological and social intervention and its definition implies the contribution of various knowledge. This requires the operational contextualization of its definition. Based on areview of the literature, this article intends to conceptualize and contextualize empowerment as a strategic process of intervention. It is structured around three topics that present the relations of power in contemporary society, as well as the conceptual process of empowerment and social participation. It produces a reflexive work combining various theoretical approaches of empowerment in order to define differente analitycal dimentions of the concept, and to produce a conceptual model that can be later operacionalized in empirical research.

  • Lacerda Magalhães, Rui e Almeida, Helena Neves (2018). The Role of Universities Sport in the Promotion of Social Equality and Integration. 16th International Conference on Social Sciences “ICSS XVI”, European Center for Science Education and Research, Paris 23 – 24 de november 2018.

Resumo

This paper understands Sports as a holistic phenomenon with a fundamental role in the promotion and maintenance of well-being as an historical and social practice, connected with the construction of the world and its significances. Universities Sports plays a fundamental role in the Higher Education Institution’s governance, as well as in the life of the students who attend them and the academic community. The role of Universities Sports is analysed according to the promotion of Social Equality and Integration, in the dimensions of Social Status perception, Respect, Mutual Consideration, Concern about the Similar One, as well as in the Notions of Community, Fraternity and Solidarity. Reflexions are established upon Gender Equality, Respect for Sexual Orientation, Ethnic Diversity, Violence and Access to Goods and Opportunities. Assuming a constructivist ontological understanding and an interpretative epistemological reasoning, this investigation presents a Transnational Multiple Case-Study, comparing Universities Sport organization in Portugal and in Italy, using Mixed Methods. The main outcome establishes a close relationship between Universities Sport and the Goals of the Southern European Social States, indicating a dialog between these and the production of a welfare society. The role of Sport as a catalyst for social change is also explored, as it diverts the focus from the individual to the community level, promoting the accountability and the training of the subject for a responsible and constructive social intervention in the public and private sphere

  • Cardoso, Pedro e Almeida, Helena (2018). A Mediação como Processo Estratégico nas Iniciativas de Empreendedorismo Social – O Caso da Escolinha de Rugby da Galiza, X Congresso Português de Sociologia –  Na era da “pós-verdade”? Esfera pública, cidadania e qualidade da democracia no Portugal contemporâneo| Covilhã,  Universidade da Beira Interior, nos dia 10, 11 e 12 de Julho de 2018 
  • Almeida, Inês (2017), “The impact beyound the account Casa Grande Foundation: local tourism and social value”, comunicação apresentada em Culture, Sustainability, and Place: Innovative Approaches for Tourism Development, Ponta Delgada, São Miguel Island, Azores, Portugal, 11 a 13 de Outubro.
  • Oliveira, Rosilene M. e Almeida, Helena (2017). É possível mediar em instituição de privação de liberdade? Uma análise sobre a mediação como alternativa de resposta para a conflitualidade entre adolescentes, realizada no Brasil. XIII Congreso Mundial de Mediación. Una via hacia la cultura de paz y la concordia. Dankar (Senegal), 20-25 novembro 2017
  • Pedro Vaz Serra, “Stakeholders e responsabilidade social: da abordagem conceptual à tipificação da ação, em contexto empresarial, comunicação apresentada em Congresso Internacional de Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo, “Práticas de empreendedorismo e inovação social: perspetivas e estratégias”, FEUC, Coimbra, 22 a 23 de Setembro.

Resumo

A atividade de uma organização decorre num espaço que está muito para além dos colaboradores que tem, das instalações que ocupa, dos clientes ou dos beneficiários que capta, dos fornecedores que possui ou, até, daqueles que, não estando incluídos em nenhuma destas categorias, conhecem a organização e observam o seu desempenho e comportamento.A abordagem dos stakeholdersé algo que, de forma consistente e reiterada, tem chamado a atenção do meio académico, empresarial e social, não só pela relevância dos mesmos para a atividade das organizações, mas também pelo facto de, cada vez mais, a sua ação constituir um fator crítico de sucesso das mesmas.A responsabilidade social corporativa é, acima de tudo, uma atitude, um comportamento, uma sensibilidade e uma conceção, da sociedade e para a sociedade, que as organizações, pela sua capacidade mobilizadora, cada vez mais procuram potenciar e concretizar.Por outro lado, falar de stakeholderse responsabilidade social, num contexto empresarial, é, também, abordar concetualmente as empresas sociais que, nas abordagens europeia e americana, têm alargado o âmbito da análise e têm reconhecido, de forma gradualmente expressiva que, mais importante do que o tipo de empresa, a forma da sua constituição ou o perfil dos seus proprietários, é o valor que acrescenta e a natureza do impacto que exerce, pelo desempenho da sua atividade e pelo apoio que presta à concretização, direta ou indireta, de programas e projetos socialmente relevantes.

  • Joana Bastos, Conceções e práticas inovadoras na inserção social pela qualificação e trabalho: o caso da IPSS SAOM, comunicação apresentada em Congresso Internacional de Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo, “Práticas de empreendedorismo e inovação social: perspetivas e estratégias”, FEUC, Coimbra, 22 a 23 de Setembro.

Resumo

O empreendedorismo social tem vindo a ser assumido como uma estratégia fundamental de combinação entre preocupações de coesão social e de crescimento económico. Diversas questões, porém, se colocam no que diz respeito à operacionalização e efeitos concretos e perenes das iniciativas e projetos de empreendedorismo social. Os critérios necessários e adequados à ponderação do nível de inovação social e, sobretudo, à identificação de parâmetros de apreciação do valor social e do potencial de replicação e transferibilidade dos projetos e aprendizagens daí decorrentes, são ainda um pontocrítico pouco fundamentado teórica e empiricamente. O estudo de caso que apresentamos -o Projeto “Dar Sentido à Vida” da IPSS SAOM no Porto -pretende ser um contributo para a discussão de alguns dos fatores fundamentais em termos de produção de valor social e de escalabilidade das iniciativas e projetos de empreendedorismo social. Os resultados obtidos revelaram o potencial inovador e qualificante do projeto junto de pessoas sem-abrigo ou em grave risco de exclusão social, a partir da compreensão concreta dos seus elementos estruturantes: visão, atributos dos promotores, atributos dos destinatários, estratégia de intervenção e valor social criado. A análise destas componentes permitiu tecer considerações sobre a estratégia de escalabilidade subjacente ao projeto, percebendo quais os fatores de sucesso e os limites identificados, bem como contribuir para a reflexão sobre os modelos de impacto e os métodos processuais a valorizar para o crescimento e difusão de práticas e modelos socialmente inovadores. Na presente comunicação, apresentamos os pressupostos teóricos e principais conclusões do estudo de caso, bem como discutimos um modelo analítico de articulação entre fatores promotores de valor social e possibilidades de scaling-up.

  • Almeida, Helena e Vaz Serra, Pedro (2016). The architecture of participation in transformative Social intervention processes.  The 4 th International Virtual Conference on Advanced Scientific Results (SCIECONF-2016), June 6 – 10, 2016 (www.scieconf.com, Slovakia), pp. 119-122. eISSN: 1339-9071, cdISSN: 1339-3561. ISBN: 978-80-554-1234-4. http://scieconf.com/archive/?vid=1&aid=2&kid=90401-381
  • Almeida, Helena and Proença, Sarah  (2016). Arts and Social Intervention. The rhetoric of creativity. GV Conf 2016, The 4th International Global Virtual Conference,18-22 april, Publishing Society, Slovakia, pp.110-113. eISSN: 1339-9373, cdISSN: 1339-2778, DOI:10.18638/gv.2016.4.1.730, ISBN: 978-80-554-1197-2. http://www.gv-conference.com/archive/?vid=1&aid=2&kid=30401-730
  • Almeida, Inês (2015), “What the heart feels and the eyes must see. Casa Grane Foundation, social value produced and the relations among processes. “, comunicação apresentada em ESSE European Summer School of Social Economy, Bertinoro, Itália, 06 a 11 de Julho.
  • Almeida, Inês; Araujo, Iara; Sarah, Proença; Denise, Borges (2015), “the oasis in the outback, Casa Grande foundation, Kariri man memorial.”, comunicação apresentada em 5th EMES International Research Conference on Social Enterprise, Helsinquia (Finlândia), 30 de Junho a 03 de Julho.
  • Darlene Ávila e Cristina Albuquerque, “Um (novo) paradigma de Educação Empreendedora. O papel da Comunidade e do Poder Local (o caso do Projeto Aveiro Empreendedor)”, apresentação no XXI Colóquio AFIRSE: Educação, Economia e Território – O papel da Educação no Desenvolvimento, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Lisboa, 30, 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2014.

Resumo

O contexto de crise aos níveis político, económico e social dos dias de hoje apela a uma estratégia de atuação sustentada, capaz de gerar valor mediante uma forte aposta no capital humano, revitalizando os níveis mais fragilizados da sociedade e apelando a novos paradigmas educativos.

Como consequência da globalização, o futuro parece concretizar-se favoravelmente através da capacidade das comunidades e dos cidadãos se adaptarem e (re)construírem mudanças.

A educação para o empreendedorismo é valorizada, no âmbito da Agenda 2020, como uma estratégia fundamental para a promoção dessa mudança de forma inteligente e inclusiva. É certo que nem todos os indivíduos nascem aptos para empreenderem, contudo é possível desenvolver competências empreendedoras. Deste modo, a Escola, entendida como o local privilegiado de transmissão de conhecimentos e o desenvolvimento de competências imprescindíveis para uma participação ativa na sociedade, terá com certeza um papel relevante na efetivação de uma educação empreendedora. Todavia, diversos estudos apontam a necessidade de um novo paradigma educativo centrado na comunidade sob o pressuposto de que ao longo do percurso de vida de um indivíduo, a comunidade e o meio envolvente poderão fornecer estímulos favoráveis ou constrangimentos ao desenvolvimento de competências empreendedoras.

Na verdade, a Estratégia Europa 2020 reflete um estímulo à lógica de “Pensar Global, Agir Local!”, na promoção de uma cultura empreendedora, trazendo novos desafios ao poder local. Em matéria de Educação, por ex. os municípios enquanto instâncias de poder local, há muito que deixaram o papel de meros executores das medidas definidas pelo Estado, começando a assumir um papel mais ativo e fundamentado na construção de políticas educativas potenciadoras do desenvolvimento local.

Assim, assente no pressuposto de que um ambiente com estímulos propícios favorece competências empreendedoras na população, este trabalho visa compreender o papel da Comunidade na Educação para o Empreendedorismo. Para tal, recorre-se ao Projeto Aveiro Empreendedor como exemplo de uma estratégia de promoção do Empreendedorismo ao nível local, com uma forte aposta na capacitação dos indivíduos, começando pela Comunidade Educativa. Entendido como produto de um desejo coletivo de mudança, este Projeto, delineado por um grupo de atores locais, reflete a preocupação de se mobilizarem os recursos da Comunidade de modo a tornar Aveiro um ecossistema empreendedor de referência.

  • Liliana Simões, “Micro-empreendedorismo inclusivo: das palavras aos actos”, comunicação no seminário A Importância do Emprego no Contexto de Crise, seminário promovido pela ANIMAR, no Auditório do CEARTE em Coimbra, 20/12/2012.

Resumo

O MicroNinho, incubadora social, pretende ser uma estrutura física inovadora em que será disponibilizado um serviço multidisciplinar de acompanhamento psicossocial e de apoio ao microempreendedorismo inclusivo.

A ideia de criar o Microninho não responde apenas a preocupações de empregabilidade ou inclusão, responde também à necessidade de estimular o desenvolvimento local sustentável, de forma orientada e integrada, agindo de forma concertada para que as nossas ações sejam causadoras de impacto positivo na região, e não meros atenuadores das situações de exclusão social aqui existentes. As inspirações para o projeto vêm do Brasil onde as incubadoras e a criação de modelos de criação de empresas inspirados numa filosofia solidária e inclusiva estão já bastante avançados. O suporte psicossocial à “família empreendedora” é a mais-valia e o aspeto diferenciador, sendo certamente o aspeto motivador do sucesso e da inclusão dos seus destinatários.

  • Nélia Nobre e Virgínia Ferreira, “O (sub)aproveitamento das redes informais no empreendedorismo”, apresentação no Seminário Internacional Empreendedorismo e Políticas Públicas/International Seminar Entrepreneurship and Public Policies, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, 22-23 de Novembro 2012

Resumo

Esta comunicção tem por objetivo refletir sobre o papel das redes sociais no empreendedorismo. Os contactos que os indivíduos adquirem ao longo da vida influenciam as trajetórias empreendedoras, podendo contribuir para o seu sucesso ou fracasso. As redes informais podem ser estrategicamente mobilizadas a fim de complementar recursos ou combater lacunas. Como os/as empreendedores/as recorrem à sua rede pessoal para potenciar o seu negócio? Quais as especificidades de quem empreende por necessidade ou por oportunidade? Que recursos e apoios prestam as redes? Para responder a estas e outras questões, foram analisados 24 casos de indivíduos que recorreram a apoios institucionais, isto é, às políticas públicas, para criarem o seu próprio emprego. Procurou-se conhecer como os diversos recursos, materiais e imateriais, são mobilizados ao longo das várias fases do negócio. Foram realizadas entrevistas semi-diretivas e analisadas segundo os princípios da análise de conteúdo. Os resultados mostraram que há um sub-aproveitamento do potencial das redes sociais. Não obstante, os discursos revelaram que as redes são particularmente importantes para quem empreende por necessidade e para empresas formadas apenas por uma pessoa. Os laços fortes prestam uma maior diversidade de apoios e são particularmente valorizados numa fase inicial da atividade empreendedora. Também os laços fracos revelam a sua importância para aceder a outros nichos de informação e são decisivos aquando a necessidade de contratação de pessoal.

  • Joana Gomes de Almeida e Cristina Pinto Albuquerque, “De desempregado a empreendedor: obstáculos, recursos e potencialidades de intervenção”, apresentação no Seminário Internacional Empreendedorismo e Políticas Públicas/International Seminar Entrepreneurship and Public Policies, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, 22-23 de Novembro 2012.

Resumo:

Perante a atual dificuldade dos sistemas políticos e financeiros dos países europeus, em especial os do Sul da Europa, em fazer face às maiores taxas de desemprego desde que há registo, a via do empreendedorismo tem assumido crescente importância no quadro das políticas de incentivo ao emprego. Face à ausência de respostas no mercado assalariado, o empreendedorismo tem sido apresentado como uma das soluções mais populares na reconquista do direito ao trabalho: realidade complexa que merece uma discussão conceptual e um renovado questionamento das atuais práticas de intervenção social. Apesar de ser evidente a existência de uma relação entre desemprego e empreendedorismo, esta é fonte de grande ambiguidade entre os especialistas. Ao longo do trabalho é discutido, e assumido, o carácter heurístico de um projeto tão pessoal quanto social, como a criação do próprio emprego, tomando, como objeto de análise, o caso de dez pessoas que vivenciaram a transição de desemprego involuntário para a criação do próprio emprego. Foi objetivo deste estudo analisar os processos que caracterizam, ao nível pessoal e contextual, a experiência de transição psicossocial de desemprego involuntário para a criação do próprio emprego, e como estes se influenciam e interagem. Foi privilegiada uma abordagem qualitativa e a recolha dos dados foi feita através de questionários e de entrevistas. A análise das entrevistas foi feita sob os princípios da análise de conteúdo. Os resultados dão conta de uma experiência multifacetada que ultrapassa divisões estanques entre o que é considerado empreendedorismo por necessidade e de oportunidade e que deve ser alvo de uma compromisso socialmente responsável da parte dos governos que pretendam fomentar uma cultura empreendedora.

  • Vera Veríssimo e Cristina Albuquerque, “As políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo na visão dos empreendedores”, apresentação no Seminário Internacional Empreendedorismo e Políticas Públicas/International Seminar Entrepreneurship and Public Policies, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, 22-23 de Novembro 2012.

Resumo:

A literatura tem indagado, nos últimos anos: será o fenómeno do desemprego uma alavanca para o empreendedorismo? E em caso afirmativo: serão essas iniciativas verdadeiramente desenvolvidas numa lógica de inovação? No cerne do debate entre o verdadeiro empreendedorismo ou a mera constituição do negócio próprio, surge um ponto-chave: a necessidade de saber mais acerca das razões para empreender. Partimos deste mote para perceber, nos concelhos de Seia e Gouveia, quais as razões que, na perspetiva dos empreendedores, ditaram a constituição de negócios próprios, entre 2007 e 2010. Este limite temporal serve ainda o pressuposto de trazer à discussão as condições de emergência e sustentabilidade dessas empresas, constituídas no contexto da crise económica e financeira internacional.

  • Cláudia Teixeira e Helena Almeida, (2012), Educar para o empreendedorismo na senda da promoção de uma Cultura Empreendedora”, Seminário Internacional Empreendedorismo e Políticas Públicas, Sessão temática VI – Território, Redes e Empreendedorismo local, Braga, 23 Nov.

Resumo:

Desde 2000 que o Conselho Europeu, reunido em Lisboa, definiu, como linha orientadora de ação, transformar a União Europeia na economia do conhecimento mais competitiva e dinâmica a nível mundial, valorizando, para tal, o capital humano. O conhecimento e a inovação, a promoção de uma cultura mais empreendedora e a adoção de atitudes e valores culturais favoráveis à capacidade e iniciativa de empreender passaram a estar na ordem do dia, servindo de mote para o desenvolvimento de diferentes ações e projetos na União Europeia. É neste contexto que Portugal implementa, em 2006, o Projeto Nacional de Educação para o Empreendedorismo (PNEE).

Valorizar o capital humano é central no objetivo de transformar a Europa na economia do conhecimento (Jornal Oficial da União Europeia, 2006). A crise económica e o fim do conceito tradicional de emprego estável, tornam a aprendizagem ao longo da vida a resposta essencial para que o homem consiga acompanhar a evolução social. Da mesma forma, e de modo associado, promover uma cultura mais empreendedora e desenvolver atitudes e valores culturais favoráveis à capacidade e iniciativa de empreender, afigura-se como resposta.

Tomando em consideração os esforços que se têm vindo a desenvolver em Portugal com o objetivo de promover a educação para o empreendedorismo, importa perceber o seu impacte no fomento do empreendedorismo na escola, bem como os fatores intervenientes no seu processo de implementação, desenvolvimento e continuidade. O que é e como promover uma cultura empreendedora? Quais as condições para o seu desenvolvimento?

Esta comunicação enquadra o tema da educação para o empreendedorismo, e apresenta alguns dos resultados da pesquisa de mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo, desenvolvida a partir dos resultados da implementação do PNEE e das percepções dos agentes envolvidos, em 4 escolas da Direção Regional de Educação do Alentejo (DREALENT).

Palavras-chave: Empreendedorismo, ser/tornar-se empreendedor, educação para o empreendedorismo, cultura empreendedora.

  • Filipe Pinto, “Accountability nas ONGD”, poster apresentado no  Congresso Português de Sociologia: Sociedades, Crise e Reconfigurações, Porto, 19 a 22 de Junho 2011.

Resumo

Actualmente, as políticas públicas globais constroem-se a partir de processos negociais entre Estados, sociedade civil e sector lucrativo. As ONG internacionais tornaram-se parceiros de facto no estabelecimento de normas e padrões, influenciando e propondo soluções para problemas públicos sociais. A nível nacional, muitos serviços públicos anteriormente providos pelo Estado são fornecidos pelo sector empresarial ou pelo terceiro sector. As ONGD, quer com o sector público, quer com o sector privado, têm estabelecido relações de parceria que se traduzem em serviços sociais necessários. Associadas a estas parcerias e novos papeis, levantam-se no entanto múltiplas questões ligadas à accountability. A investigação desenvolvida centra-se no estudo da accountability nas ONGD portuguesas, tendo como objectivo principal analisar que prioridades de accountability estabelecem, face à diversidade de stakeholders com quem interagem e às múltiplas accountabilities, por vezes incompatíveis, que lhes estão associadas. Foram analisados cinco mecanismos de accountability: relatórios, avaliações, participação, auto-regulação e auditoria social; e cada mecanismo foi analisado através de três dimensões de accountability: ascendente-descendente, interna-externa, funcional-estratégica. Desenvolvido no âmbito de uma tese de mestrado, este estudo de natureza qualitativa, baseou-se na aplicação de uma grelha de indicadores de transparência objectivamente verificáveis, adaptada de uma ferramenta disponível no site da Coordinadora de ONG para el Desarrollo-España, a vinte ONGD portuguesas, em que se identificaram elementos associados à identidade e intervenção das mesmas, e foram avaliadas as suas práticas de transparência. O estudo centrou-se ainda, em três entrevistas efectuadas a Directores executivos de três ONGD, seleccionadas entre as vinte já referidas. Sobretudo a partir da análise das entrevistas, verificou-se que os mecanismos referenciados privilegiam a accountability ascendente para doadores, que as razões para o uso destes mecanismos são, principalmente, razões externas e que se focam numa resposta organizacional funcional de curto prazo. As conclusões do estudo sublinham a necessidade de promoção de uma cultura de accountability mais inclusiva e construtiva que esteja mais alinhada com as metas e os objectivos das ONGD. Em detrimento de uma accountability meramente legal e tecnocrática, aponta-se a necessidade de evolução para uma accountability holística, capaz de contribuir para o favorecimento da aprendizagem organizacional, melhoria da sua performance e alteração das assimetrias de poder. A accountability holística contém um vasto potencial de contribuir para a reconfiguração das relações entre sectores em busca de valores partilhados e para o fortalecimento da confiança das instituições locais, nacionais e mundiais.

  • Ana Rita Lança, “À luz da crise, a metamorfose da Sociedade-Providência na Inovação Social, um estudo de caso sobre Voluntariado de Proximidade”, comunicação apresentada VII Congresso Português de Sociologia: Sociedades, Crise e Reconfigurações, Porto, 19 a 22 de Junho 2011.

Resumo:

Partindo de um questionamento acerca das condições de produção da inovação social (IS), em termos de recursos implicados e dinâmicas geradas, apresenta-se uma investigação que visa compreender o que é o novo na IS, na perspectiva dos actores que a experimentam. A IS pode ser entendida como uma resposta nova, socialmente reconhecida, geradora de mudança social, que pode assumir a forma de produto ou processo que satisfaz necessidades não satisfeitas por via do mercado, promove inclusão social e capacita os actores na transformação de dinâmicas sociais desigualitárias (André e Abreu, 2006). A comunicação apresentará os resultados empíricos da Tese de Mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo e baseia-se num estudo de caso sobre um projecto de voluntariado de proximidade (VP), no âmbito da Iniciativa Comunitária EQUAL, um programa de reforço da coesão social e territorial que assume a IS como um objectivo principal. O VP pretende resgatar laços de solidariedade na comunidade e complementar as respostas dos serviços existentes através da criação de uma rede de voluntariado que opera como uma estrutura local de entreajuda vicinal. A pesquisa qualitativa analisou dois Núcleos de Voluntariado de Proximidade (NVP) em Évora, assentando em pesquisa documental, entrevistas semiestruturadas a beneficiários, voluntários e conselheiros dos NVP, observação directa, conversas informais e shadowing. Observando a IS no VP, pretende-se caracterizar: as transformações contextuais que favorecem a emergência dos NVP, o modelo de IS subjacente, a dimensão funcional dos NVP e compreender o que é novo no VP pelo delinear de continuidades e descontinuidades que se estabelecem entre práticas formais e informais de protecção social. Assumem-se como hipóteses que a IS no VP resulta de uma dupla dinâmica de hibridização entre mecanismos de protecção social institucionais formais e práticas comunitárias informais e que o novo no VP permite observar a metamorfose através da qual a Sociedade-Providência (SP), típica dos países do Sul (Santos, 1995), reemerge na IS. Considera-se que a IS no VP configura um novo tipo de resposta a necessidades sociais não satisfeitas, ocupando um campo de intervenção relativo à ajuda personalizada nas relações de intimidade na vida quotidiana, que suprime lacunas do providencialismo estatal e societal. A proximidade comunitária é redefinida, pela rearticulação de práticas antigas de novos modos e com outra abrangência, passando a reconhecer desconhecidos. As redes de solidariedade que partem de estruturas mediadas institucionalmente e com base em relações contratualizadas, hibridizam-se articulando relações sociais formais e informais.

  • Pedro Cardoso e Helena Almeida, “Empreendedorismo social e mediação: articulações e complementaridades na criação de mudança social”. VII Congresso Português de Sociologia. Sociedade, Crise e Reconfigurações. Área Temática: ST3 Pobreza, Exclusão Social e Políticas Sociais, PAP1184, Porto, Universidade do Porto, 19-22 junho 2012. (http://www.aps.pt/vii_congresso/papers/finais/PAP1184_ed.pdf).

Resumo:

A comunicação faz a apresentação dos resultados preliminares de uma tese de mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo. Procurar-se-á promover uma discussão entre empreendedorismo social e mediação, analisando-se o modo como estes dois paradigmas se articulam e complementam entre si.

A sociedade contemporânea é marcada por uma complexidade crescente, onde os conflitos surgem revestidos de múltiplas formas, com níveis variados, envolvendo actores diversos. Em paralelo, deparamo-nos com alguma ineficácia ao nível das respostas tradicionais, que se demonstram falíveis. A emergência de realidades sociais complexas exige respostas criativas e inovadoras, nomeadamente a criação de mecanismos de mediação, capazes de promover o (re)estabelecimento e, ou a (re)configuração de laços sociais. A mediação assume-se, neste contexto, como um meio estruturado para promover a coesão social, capaz de promover o diálogo e a participação dos intervenientes.

Por outro lado, como forma de dar resposta a um conjunto de problemas diagnosticados têm surgido algumas iniciativas de intervenção social, que se assumem como uma forma de regulação partilhada entre o Estado, a sociedade civil e o próprio mercado. Grande parte destas iniciativas de intervenção híbrida são exemplos vivos daquilo que podemos designar por empreendedorismo social, na medida em que, com uma abordagem de proximidade inovadora, conseguem dar respostas sustentáveis para determinados problemas sociais, promovendo ainda o empowerment individual e colectivo dos cidadãos por eles abrangidos.

As iniciativas de empreendedorismo social e mediação social surgem em contextos de conflito. Ambos os modelos de intervenção, através de uma abordagem inovadora e participativa, procuram alcançar respostas sustentáveis para os problemas ou necessidades diagnosticadas. No seu modo de actuação, quer o empreendedorismo, quer a mediação, têm em comum o objectivo de alcançarem mudança social.

Defendemos que, para se alcançarem mudanças sociais efectivas, na prossecução de iniciativas de empreendedorismo social, os intervenientes no seu modo de agir assumem os princípios da mediação. Defendemos igualmente que as iniciativas de mediação social, ao transformarem os conflitos em momentos de aprendizagem social e ao converterem os problemas sociais em oportunidades, se assumem como exemplos de empreendedorismo social. Com base na investigação empírica em curso, procurar-se-á fundamentar cada uma destas hipóteses de trabalho.

  • Liliete Matias, “A violência Doméstica e no namoro. Ciclo do Bem-estar”, palestra organizadas pela Arco – Associação recreativa e cultural de Óbidos, Óbidos, 27-5-2012

Resumo

A violência doméstica é um fenómeno social de grande complexidade, que não pode ser tratado de forma superficial. O interesse social em torno deste problema despoletou a preocupação na sociedade em geral, e particularmente em todos actores envolvidos na educação dos mais jovens. A violência doméstica tem sido definida como um padrão de comportamentos abusivos que incluem uma variabilidade de maus tratos possíveis, desde físicos, sexuais e psicológicos. Estes comportamentos são aplicados por uma pessoa a qualquer outra que habite no mesmo agregado doméstico privado ou que, não habitando com o agente da violência, partilhe o seu contexto de intimidade, com o objetivo de adquirir poder ou manter essa pessoa sob controlo.

  • Pedro Cardoso e Helena Almeida  (2011), Empreendedorismo Social, Mediação e Cidadania Activa: Complementaridades e significadosCongresso Internacional “Construir a Paz”, Painel 10 – Cidadania e Construção da Paz UFP, Porto, 15-16 Junho, 2011 ( in press)

Resumo:

A contemporaneidade é marcada por uma complexidade crescente, onde os conflitos surgem revestidos de múltiplas formas, com níveis variados, envolvendo diversos actores. Sendo o conflito algo inevitável à vida em sociedade, este deve ser encarado como instrumento catalisador do diálogo, capaz de conduzir à mudança social. A mediação assume-se como uma modalidade de resolução de conflitos entre as partes envolvidas, procurando valorizar de forma positiva esses mesmos conflitos, transformando os sujeitos em co-construtores dos seus próprios projectos de vida.

Na sociedade actual constata-se uma ineficácia ao nível das respostas institucionais tradicionais, que se demonstram falíveis para efectivar uma real mudança social. A emergência de realidades sociais complexas exigem respostas criativas e inovadoras, nomeadamente a criação de mecanismos de mediação, capazes de promover o (re)estabelecimento de laços sociais. A mediação social assume-se neste contexto como um meio estruturado para promover a coesão social, na medida em que partilha uma visão contra-hegemónica da realidade, capaz de promover o diálogo e a participação dos intervenientes, e valorizar a cidadania social responsável.

Como forma de dar resposta a um conjunto de problemas diagnosticados têm surgido alguns projectos de intervenção social, que se assumem como uma forma de regulação partilhada entre o Estado e a sociedade civil, fruto de uma maior consciência que cada um destes parceiros tem do seu próprio papel e do papel do outro na intervenção social e na sociedade.

Partindo do pressuposto que grande parte destas iniciativas visa a criação de valor social e a promoção do empowerment individual e colectivo, assumimos que estamos perante exemplos de empreendedorismo social. O fenómeno do empreendedorismo não é alheio ao contexto em que se desenvolve, pelo contrário, configura-se e interpenetra-se no sistema mais vasto em que se insere.

No âmbito desta comunicação, postulamos que as práticas de empreendedorismo social, de modo a se converterem em germe de mudança social, assumem os princípios da mediação social. Ao promover-se uma cultura de mediação nos contextos de intervenção social, transformando os conflitos em momentos de aprendizagem social e convertendo os problemas sociais em oportunidades, está-se a contribuir simultaneamente para o desenvolvimento de uma cultura de paz, edificada no respeito pela diversidade e no exercício de uma cidadania activa.

Palavras chave: mediação social; empreendedorismo social; cidadania activa; cultura de paz.

  • M. José Salgado e Helena Almeida (2011), Responsabilidade Social e Desenvolvimento Social Participativo, Congresso Internacional “Construir a Paz”, Painel 6 – Consumo e Responsabilidade Social, UFP, Porto, 15-16 Junho.

Resumo:

A responsabilidade social assume-se nos nossos dias como um tema cada vez mais importante nos comportamentos das organizações, exercendo impacto nos objectivos estratégicos e no próprio significado da empresa. Hoje, as empresas adoptam soluções inovadoras que introduzem alterações no papel que a organização desempenha na sociedade. Criticada por uns e valorizada por outros, esta mudança constitui, no contexto da globalização, um factor determinante na construção de uma sociedade socialmente mais justa, preenchendo o espaço deixado em aberto pelo Estado e Terceiro sector face à perda da sua capacidade de resposta aos problemas sociais existentes. A responsabilidade social visibiliza o sentimento de pertença a um grupo, a uma Nação ou ao planeta e concomitantemente traduz-se num assumir de responsabilidades de forma cooperativa, visando o bem-estar comum.

A importância da empresa na comunidade, pressupõe uma responsabilidade orientada para o desenvolvimento dessa mesma comunidade e constitui uma meta da empresa pró-activa na responsabilidade social. Segundo Ethos (2007) uma empresa socialmente responsável deve contribuir para a disseminação de valores educativos, melhoria das condições sociais, devendo apoiar ou participar directamente em projectos sociais promovidos por organizações comunitárias e ONGs.

Neste propósito de acção na Comunidade, é fundamental a construção de uma rede social. A participação, cooperação, solidariedade, organização e iniciativa são factores determinantes para que estas parcerias actuem, constituindo um modelo de desenvolvimento sustentável. Urge, como afirma Muhammad Yunus, a necessidade de um modelo empresarial para responder a necessidade sociais ao qual designa por Social Business.

A presente comunicação explora o conceito de responsabilidade social e a sua importância para o desenvolvimento social participativo e promoção de maior justiça social.

Palavras-chave: Responsabilidade Social, desenvolvimento social, participação, justiça social

  • Beatriz Caitana, Leila Denise Furtado, “Social economy support organizations: case study on an academic social incubator role for the sustainable socio – economic development of third sector organizations in Coimbra”. Apresentação no Tercer Congreso Internacional de Investigacion en Economia Social de CIRIEC, Valladolid, 6-8 Abril 2011. http://www.seconferenceciriec.es/
  • José Vicente, “A importância do trabalho interdisciplinar em equipas em saúde”, Colóquio do Projecto Leiria Be Cool – Auditório 2 da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria (ESECS) Instituto Politécnico de Leiria, 24 de Fevereiro de 2011

Resumo:
O objectivo desta comunicação é reflectir sobre a importância do trabalho interdisciplinar numa equipa de saúde mental, quais os mecanismos que podem contribuir para melhorar as práticas conjuntas dos profissionais e que reflexos têm no seu desempenho.
Entender se a relação que existe entre estes vários profissionais é relevante para a compreensão de que as Equipas multidisciplinares são hoje um dispositivo de trabalho colectivo e um projecto de trabalho que permite a partilha entre várias disciplinas e a utilização de diferentes áreas do conhecimento com o objectivo de resolver os problemas de forma integrada.
Palavras-chave: Equipa multidisciplinar, Relações Profissionais e Interpessoais, Conhecimento e Trabalho Interdisciplinar.

Outros

  • Filipe Pinto,  que concluiu o mestrado em 2011,  integra o projeto  The theoretical, empirical and policy foundations for building social innovation in Europe” (TEPSIE), European Commission – 7th Framework Programme, Brussels: European Commission, DG Research.“ Responsável – Américo Mendes, Universidade Católica Portuguesa – Porto. http://www.tepsie.eu/
  • Nélia Nobre, que concluiu o mestrado em 2011, participa no projeto EMEDUS – European Media Literacy Education Study, coordenado pelo Prof. Doutor Manuel Pinto, no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade – Universidade do Minho.
  • Sara Rocha, estudante do mestrado, colaborou no processo de mobilização de parceiros, na concepção e elaboração da proposta do projecto de investigação “Capacitação para a transição local e inovação social [CATALISE]”, no âmbito do Observatório da Cidadania e Intervenção Social (OCIS) da FPCEUC. Também colabora na concepção e elaboração da proposta do projecto de investigação “TO-GATHER – «Social Inclusion Farming» Design. A community of practice to create youth employment opportunities and social inclusion in a local foodweb”, no âmbito do Programme for Employment and Social Solidarity (call identifier VP/2012/007).


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